A polícia, no entanto, não deu informações sobre o número de vítimas civis. Mais cedo, Ed Buclatin, diretor de relações públicas do Comando de Sistemas de Navegação Marítima, prédio que foi um dos alvos do ataque, confirmou que houve quatro mortes.
O porta-voz do Pentágono, George Little, diz, no entanto, que houve mortos e feridos, sem citar números. O prefeito da capital americana, Vincent Gray, informou que as autoridades confirmam um morto e quatro feridos.
A porta-voz da polícia de Washington, Cathy Lenier, confirmou que um dos atiradores que participaram da ação foi morto em confronto com agentes de segurança. Ela afirma que a polícia busca ainda outros dois atiradores, que estão vestidos com roupas militares e teriam cerca de 50 anos.
Ainda não se sabe se o capturado é civil ou militar. O Pentágono confirmou que o presidente Barack Obama e o secretário de Defesa, Chuck Hagel, foram avisados e acompanham o desenrolar da perseguição aos autores do ataque.
Em entrevista coletiva sobre a recuperação econômica dos Estados Unidos, Obama chamou o ataque em Washington de “ato covarde” e prestou condolências às famílias das vítimas.
“Nós vamos honrar o serviço prestado por esses funcionários, que ajudaram a nos tornarmos grandes. Obviamente vamos investigar profundamente o que aconteceu, assim como nós temos muitos desses tiroteios que, infelizmente, voltam a acontecer”.
CERCO
A área do ataque foi cercada pelas equipes de segurança, a fim de facilitar a busca pelos suspeitos. Carros blindados e helicópteros estão sendo usados na perseguição. Os funcionários dos prédios do complexo foram obrigados a ficar dentro dos edifícios, à espera de que a situação se acalme.
Além dos prédios militares, os alunos de dez escolas americanas também foram impedidos de sair dos prédios. O aeroporto Ronald Reagan, que fica ao lado do rio Anacostia, em frente ao Washington Navy Yard, ficou fechado por uma hora e meia, provocando atrasos em 30 voos.
O quartel-general é o maior dos cinco centros de comando da Marinha e abriga 3.000 servidores. Os militares fazem parte do grupo de recuperação e construção de navios, submarinos e outras embarcações de combate usadas pelos Estados Unidos. Normalmente, a entrada no local é sujeita a revista e verificação de identidade.
As instalações da Marinha ficam a dois quilômetros do Capitólio, sede do Congresso, e a cinco da Casa Branca, residência oficial do presidente americano.