Principal suspeito do assassinato, que continua foragido, foi pago para executar o “serviço”. Polícia ainda não identificou o mandante do crime. Clei Bagattini, de 50 anos, foi morto a tiros por um paciente que havia tentado marcar uma consulta
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Durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (13), a Polícia Civil revelou que o assassinato do dentista Clei Bagattini foi encomendado. Ou seja, o principal suspeito do assassinato, que continua foragido, foi pago para executar o “serviço”. A polícia ainda não identificou o mandante do crime.
Clei foi morto dentro da própria clínica de odontologia, em Vilhena (RO), depois que o suspeito de passou por cliente e atirou contra a vítima dentro do consultório. O suspeito foi identificado como Maicon Raimundo.
De acordo com a polícia, Maicon deu um nome falso para enganar funcionários e agendar a consulta no dia do crime.
De acordo com relato da secretária do dentista, o suspeito foi até a clínica na segunda-feira (08) para marcar uma consulta. Na quinta-feira (11), ele retornou para confirmar o agendamento que estava marcado para a sexta-feira (12).
Suspeito agendando consulta.
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Outra revelação feita durante a coletiva é que Raqueline Leme, presa por suspeita de envolvimento no crime, é namorada de um outro suspeito preso. A mulher foi detida depois que a polícia descobriu que ela também havia agendado horário na clínica do dentista para possivelmente monitorar seus movimentos.
Além disso, a motocicleta utilizada por Maicon durante a fuga após o crime, pertence ao namorado de Raqueline. A polícia apreendeu uma arma com o casal, que deve ser analisada.
Ainda de acordo com a polícia, o primeiro inquérito do crime deve ser encerrado com mais de 1 mil páginas. Um novo inquérito será aberto para identificar outros participantes e tentar descobrir quem mandou matar Clei.
Relembre o caso:
Segue foragido homem suspeito de matar dentista em Vilhena