Para a maioria dos fotógrafos, conseguir um retrato deJulian Assange enquanto ele está na clandestinidade não é a coisa mais fácil de ser feita.
Mas o coletivo de artistas Mediengruppe BITNIK recentemente criou uma maneira inteligente de conseguir imagens do fundador do Wikileaks, que está refugiado na embaixada do Equador em Londres, desde junho de 2012 para evitar sua extradição para a Suécia, onde é suspeito de um caso de abuso sexual.
Eles enviaram a Assange pelo correio uma câmera conectada à Internet que tira uma foto a cada 10 segundos e transmitiram as imagens em tempo real em um site.
A caixa foi postada na quarta-feira (16) e chegou na embaixada na quinta. As imagens de toda a trajetória da câmera escondida desde sua postagem estão arquivadas e podem ser vistas no site do coletivo.
Apesar de o Equador ter lhe concedido asilo político, o governo britânico se nega a outorgar um salvo-conduto ao fundador do Wikileaks, portal responsável pelo vazamento de milhares de documentos diplomáticos que comprometeram governos e outras instituições de todo o mundo, prejudicando sobretudo os Estados Unidos.