Hannah White, uma corredora inglesa de 29 anos, se exercitava no Regent Park, em Londes, há oito dias, quando levou uma pequena picada de aranha. A mordida na coxa direita quase não doeu, mas logo depois a ferida começou a inchar e, dentro de poucos dias, sua perna já aparentava ter duas vezes o tamanho normal. Em entrevista ao site Mail Online, a inglesa contou que, ao procurar os médicos, eles lhe deram um ultimato: ou amputava a perna ou poderia morrer.
A efermidade foi causada por uma bactéria rara, “comedora de carne”, que entrou pelo seu corpo através da mordida da aranha.
– Foi muito assustador. Em um minuto, eu tinha apenas uma mordida, então, no minuto seguinte, tinha que escolher entre a cirurgia ou a morte. Eles me disseram: ‘Você não pode matá-lo com drogas, a única maneira de se livrar dele é cortá-lo fora’ – contou Hanna ao Mail Online.
Os médicos do Hospital St Thomas, em Londres, para onde foi levada, ficaram confusos com o caso. Eles monitoraram o inchaço a cada duas horas e deram antibióticos por via intravenosa, mas, na manhã de segunda-feira, perceberam que ela tinha todos os sintomas de fascite necrosante, uma infecção que corrói a carne humana. Antes de que os médicos tivessem tempo de operar a corredora, no entanto, o inchaço começou a diminuir. Milagrosamente, a mulher conseguiu combater a infecção naturalmente.
– Eu sou uma maravilha médica. Os médicos não poderam acreditar! – brincou Hannan.
De acordo com o Mail Online, os especialistas disseram que ela deve ter um sistema imunológico extremamente forte, pois este tipo de bactéria mata até um quarto dos infectados.
– Eles disseram que, porque eu estou em forma e forte, meu corpo impediu as bactérias de se aponderarem absolutamente de mim. Meu corpo tem lutado toda a semana… Eu estou exausta! – conta a corredora, ainda surpresa com o caso:
– É absolutamente incrível que tudo isso tenha acontecido apenas por causa de uma picada de aranha. Eu viajei pelo mundo fazendo coisas perigosas, e sempre me safei… Eu não posso acreditar que isso tenha acontecido comigo aqui em casa, em Londres.
O ‘milagre’ de Hanna lembra um caso recente, também em Londes.